A mulher guarda uma deusa
Dentro do ventre
A outra indomável
Duas metades iguais, mas distintas
O sonho e a realidade
O desejo e a virtude
A outra precisa sair e girar
Gira, gira, gira
Enquanto a mulher arde em febre
A outra não para de girar
A virtude adormece enquanto o desejo consome
Em chamas ardentes
A mulher canta pra subir
O desejo adormece a virtude retoma o seu lugar.
(Texto: Lu Port-aux)
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